terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Flor Camila....






para a poeta Camila Senna


Camila menina,
Camila mulher,
Camila poeta,
Camila camélia
Senna entra em cena
E mostra ao que veio.

Em sua doce rebeldia.
Melancólica em sua poesia.
Guerreira em sua ousadia.
Musa, ninfa que não precisa
Perguntar nada ao pó,
Pois o pó já lhe declara todo o amor
E ela como toda mulher-flor
Se abre inteira.
Tesa em sua beleza.
Fenix restaurada das cinzas.
Cinza que faz, desfaz e refaz Camila.
Cinza do pó de poesia.

Marcio Rufino 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Ciranda....




Canto sozinha no estio de frente pro mar
E aquela sua ciranda sempre a me rodear
Fazendo brotar a semente ardente
Duma paixão veloz que sem esboçar,
Causou alvoroço sem se esperar

O poema li antes mesmo de você chegar...
Mas com o tempo e seus desencontros
Esqueci de declamar
Mas também não sabia para quem
Além do sentimento profundo
De contigo de mãos dadas cirandar....

Hoje entendo sem proteger meu coração
Larguei toda minha razão no vento
Do esquecimento milenar...
Sem querer saber da aprovação do mundo.

Nessa ciranda encontrei você,
Cirandeiro do amor...
Que ao me olhar, desnudou...
A mais preciosa flor de um sonhador.

Cirandeiro do amor,
No seu recanto junto com seu canto e seu violão
Eu quero estar, deixar desaguar em mim o mar de verão
O mesmo que desde do início aqueceu minh'alma
Deixando marcas, deixando frisson.


((( Camila Senna )))