sábado, 30 de abril de 2011

Até o fim de mim...




Acendo um cigarro
Pego a caneta
E escrevo
Meu laço.

Laço vão
Sem chão.
Laço puído,
Sem trilho.

Será que você acha...
Que não posso ter pão?
- Te digo que posso,
Não vou morrer sem chão.

Sua loucura de esquerda
Não quebra minha destreza.
Seu orgulho suave
Não estilhaça minha impetuosidade.

Pois já lhe disse: “vou até o fim de mim”.


(((Camila Senna )))

3 comentários:

  1. Belo e profundo poema Camila, feliz domingo pra vocês, beijos.

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  2. uhh... parece que algo aconteceu.
    espero que esteja tudo bem, que os laço se reconstruam, que a impetuosidade não seja o fim, mas o começo, o amor urgente.
    No mais - queria deixar um beijo pra Fulana de Tal Gabriela Boechat - que sua expô tenha sido boa. Não pude estar, pois tinha um break importantíssimo pra poetizar e poetizando vamos - levando a vida!
    bejos
    xnd

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  3. rsrs, para um poema ser parido, sempre acontece algo.
    Isso é inevitável.

    Beijo
    Shalom.

    ps: Obrigada Arnoldo.
    Beijo
    shalom.

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