domingo, 20 de março de 2011

Fulanas de Tal...




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2 comentários:

  1. Dois

    Como irei gritar se tudo é tão breve.
    Minha morena que nunca foi minha.
    Eu nunca fui meu, quando serei morena.
    Cubra-me com sua noite de mãos e tez.
    Minha poesia é a minha maior mentira.
    Talvez eu morra neste cais.
    Não me entenda!
    Talvez careça de um não amor.
    De um não diálogo.
    De um ato não veloz, de dois anzóis se querendo no fundo.
    Com gostos vagabundos e pudores preguiçosos.
    Com monossílabas que se abraçam em um único álbum.
    Me de a singularidade dos seus laços.
    Sua maiúscula fórmula de ver o viçoso teor de minha glória.
    Não queria me descrever morena. Sou fraco demais pra só viver...
    Não me entenda.


    Rodrigo Passos


    Obs: lindo projeto !!!

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  2. Blog diversificado e bem cultural. Achei muito legal as postagens. Fico por aqui! Sigo o blog

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