sábado, 30 de abril de 2011

Até o fim de mim...




Acendo um cigarro
Pego a caneta
E escrevo
Meu laço.

Laço vão
Sem chão.
Laço puído,
Sem trilho.

Será que você acha...
Que não posso ter pão?
- Te digo que posso,
Não vou morrer sem chão.

Sua loucura de esquerda
Não quebra minha destreza.
Seu orgulho suave
Não estilhaça minha impetuosidade.

Pois já lhe disse: “vou até o fim de mim”.


(((Camila Senna )))

sábado, 23 de abril de 2011

BAIXADA É ARTE

Olá a todos,

segue a divulgação virtual. Por favor, enviem para suas listas para "bombarmos" a Semana Baixada é Arte!
O material impresso (folder e filipeta) ficará pronto na segunda-feira. Vamos avisar vocês para marcarmos, com quem desejar, de cada um pegar um pouquinho para divulgar!



Sobre o projeto:

A Semana BAIXADA É ARTE une, em um mesmo espaço, importantes trabalhos de diferentes linguagens artísticas – música, cinema, literatura, teatro e dança – a debates temáticos, com o objetivo de valorizar a produção cultural da região. Mais do que um evento, esta Semana deve ser um movimento de união dos artistas da Baixada em prol da cultura local. Nestes cinco dias, artistas de expressão irão mostrar que a Baixada Fluminense pode e deve estar integrada à sua riqueza cultural.

BAIXADA É ARTE nasceu do projeto O Canto da Baixada, do cantor e compositor Bira da Vila, que reúne exclusivamente obras de compositores de samba da região. 

"A valorização cultural da Baixada Fluminense deve prestar homenagem aos antigos artistas, mas também olhar em direção ao futuro, e encorajar a produção dos novos criadores. Fazendo uma ponte entre estes e o público, o evento busca incentivar o desenvolvimento cultural da região."

                                                                                                                                                               Bira da Vila


ESPERAMOS TODOS LÁ
!

--
Pagu Produções Culturais
Carolina Bellardi
21 7719-7489
21 8118-7525





terça-feira, 12 de abril de 2011

Arte...

http://www.imotion.com.br/imagens/data/media/83/4237arte.jpg


Sinto falta não do ar
Mas de arte
de tear redes
para atar céus e mares
O ar não basta
Falta-me desatar



Ivone Landim 

Delírio...

                 
                     Contemplo
                     o templo
                     do teu corpo,
                     pomposo
                     e num gozo,
                     vou esquecendo
                     de mim, do mundo
                     e de  todos.

 
Lírian Tabosa

Fazer o Que?

...

     Morrerei feliz!
     O amor que quis, não tive.
     O dinheiro que sonhei, não recebi.
     Amigos que tive, alguns atrapalharam.

     Foram-se os anos e eu pergunto:
     O que foi que eu fiz?
     Não partirei vazia,
     pelo menos, deixarei alguns poemas
     uns cômicos, alguns sonoros,  outros audazes
     e muitos para os amores
     que passaram em minha vida.
 
 
 
Lírian Tabosa
 
 
 

YASMIN THAYNÁ

...

Menina, mulher, sagaz
Eletrotécnica, literata, cineasta.
Cabelos com flor, com cor
cabelos únicos!

Sorriso sincero, olhar tímido
estilo próprio.
Chaveiros exóticos,
mochila pesada
livros e filmes na cabeça.

Escritora assídua, roteirista
leitora, cinéfila, ativista cultural.
Vocabulário próprio, particular
indivisível!
 
 
 
Andarilha das artes
ela faz a sua parte...
Retocando seus detalhes
no atalho do papel.
Tudo até então vivido
fica bem mais colorido
quando numa bela intervenção
Ela joga na tela
o que captam os olhos do coração!
Para a Iguaçuana que mais orgulha meu coração!
 
 
 
  ...
 

domingo, 10 de abril de 2011

Jardim de oração.

Deus, mato de sentimento 
Orvalho no meio da noite
Orgasmo no fundo das igrejas.
Deus, cacho de uva, de banana, pão, carne, música, poesia.
Deus, alma de gente...
Brilho de pérola do azul verde mar.
Deus pedra, espuma quebrada ressurgida no universo.
Deus Espírito das matas
É planeta do seu próprio filho nosso irmão.
Deus orvalho e orgasmo 
Princípio de prazer da criação.

Ivone Landim 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Clarice: a Lispector...

Clarice: a Lispector...


Trecho de um filme inexplicável, ousado, notável, porém de pouca explicação. Detalhes escorregadios, fragmentados, mas de grande intensidade e emoção. Assim sinto Clarice, a Lispector. Uma diva vestida de camaleoa, traçando fundo toda sua angústia, sua veracidade.

Irreverência nata, cuja mesma embasbacava e a alguns amedrontava. Ao responder perguntas em entrevistas, primeiro, o olhar verde banhado de breu, marcando fundo os olhos de quem a entrevistava. Pausa... E resposta. Fala intrépida, cortante, sem ponto final. Dona de si, regada de carência transparecida em seu ar de rainha e urgência.

A impressão que atormenta-me é que Clarice tinha uma fera feroz ferida dentro de sua vida, e de muitas vidas que a mesma criou. Sempre com resposta na ponta da língua. Pobre de mim tentar definir o inefável. É como nadar num mar estrangeiro de mais pura beleza, e o máximo que eu consegui dizer foram detalhes óbvios, sentimentos fortes, porém externos.

O que seria da literatura brasileira e do mundo sem Clarice? Menos ricos. Clarice compõe com grandeza junto com outros tesouros da terra Brasil. A pluralidade cultural e a liberdade de expressão através da escrita, sendo uma personalidade marcante no meio. Tenho certeza que seu filho ou sua filha de doze anos já ouviram falar de Clarice Lispector. Uma mulher que em forma de um vulcão em erupção entrou em cena... E quando se foi deixou o grito de sua voz ecoando como música que nunca fica careta.

Ao ler Clarice é preciso ter fôlego, pois é um suspirar atrás do outro. Dizem: "meu Deus, que mulher é essa..." Quantas marcas, quantas farpas, quantas palavras que muitas das vezes nos identificamos, aguçando nossas mentes, inquietando nossos sentidos mais reprimidos, aflorando em nós uma vontade louca de desatar nós, sendo tomados por um enigma que impregna. Ser for minha sina ler Clarice, quero seguir assim, sendo arrebatada por puro êxtase.

((( Camila Senna )))


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Primavera...

 
 
Primavera, sonho encantado...
De cores e de mistérios...
Do verde, ao azul celeste, do beija-flor a bailar...
Queria ter suas asas e nos jardins ir morar.
Beijar uma por uma, até o sono chegar.
Primavera de flores perfumadas...
Rosas...
Cravos e jasmins...
Singelas ou exóticas, são belas até o fim.

Primavera encantada...
O poeta apaixonado colhe flores perfumadas...
Ofertando-a sua amada, nesse imenso jardim de amor.

Te ofereço as flores mais belas...
Nesta manhã encantada,
Embriagada em seu perfume, oferto meu coração a um poeta apaixonado.


Marli Zaro
 
 

domingo, 3 de abril de 2011

Foi assim...


 
Onde foi que me perdi?
Será que numa neblina
Dum dia vulgar?
Ou num sol quente
Dum dia espinhoso sem mar?
Mas já resolvi:
A primeira não quero mais encontrar
Perdi minhas digitais,
Rasguei minhas roupas,
Queimei os fatos,
Tirei os sapatos,
Apaguei as pegadas. “Sumi!”
Quando me revi, foi assim:
Cheia de desígnio,
Cheia de “sim”,
Sangrando sexo
Abortando o tédio,
Estuprando o amor,
Exalando minha cocaína natural. 
 

((( Camila Senna )))
 
 

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O Despertar de Eva...




No princípio a única existência era ela
Que tinha no seu inicio outro nome,
Outra biografia,
Outra era.
Nesse princípio tudo meninice...
Inocência, peripécia cirandinha de gênese.
Mas Lilih sofreu um feitiço dos tempos e no útero da terra foi gerada a dualidade...
"A saudade e o pesar".
E é a amizade que ampara as sombras da luz da física e da ciência
E a serpente se enroscou no conhecimento
No príncipio a única existência era ela, um fluir sem par.
Era a mãe dos irmãos do único luzeiro
Apenas um estalar de dedos e todos sabiam o que fazer...
Mas um meteoro recriou o ser e fecundou a fêmea...
E as raças entraram em batalha e Eva ainda chora seus filhos.

( Ivone Landim )


Dedicado ao poeta Marcio Rufino. 

É tudo mentira...


Somos seres libertos
num mundo sedento de vozes
de vozes sedentas de liberdade.

Somos seres humanos:
desumanos, desatentos
corruptos, canalhas!

Somos seres dispersos
nos males das opções
na falta de amigos
na ausência de amor.

Somos seres estranhos!
Bichos sem rumo,
vida vazia,
abandono de alma...

Somos seres vivos
mortos de tão vivos!
Tristes de tanta felicidade.
Espertos de tanta maldade.
Indecifráveis de tanto buscar.
Sozinhos, solitários
pela eterna falta de tempo
para amar.


Aline Merilene




Homem X Mulher

                            Coitados dos homens,
                             sofrem tanto com as mulheres!

                             Pobres mulheres,
                             sofrem tanto com os homens!

                             E assim reclamando,
                             terminam ambos numa cama.



Lírian Tabosa

quinta-feira, 31 de março de 2011

Poetas...





Em cinco minutos...
Vi o mundo.
Minha visão panorâmica filmou
Os gestos, os afetos e os incrédulos.

Era cabeça baixa
Olhando para o nada,
Eram risos vazios
Sem entender por que sorria.

Vozes que falavam de tudo,
Menos de poesia.
Essas vozes ecoavam em minha cabeça
Feito filme de terror.

Olhos, boca, nariz, membros... E tal.
Esperando o banal...
Menos poesia, para eles: "abissal".
Coxixavam: como assim, poesia?

Diziam:
"Gente doida,
Mulheres malucas,
Coisa mais brega,
Periferia de merda"!

Não é por aí não, meu semelhante...
Somos poetas!
Você não sabe, mas a poesia liberta!
Desfaz o preconceito fazendo-nos enxergar o mundo...
Para uns, "mundinho"; para nós, poetas, mundo indizível.

Mas no meio de tanta gente
Teve uma pessoa poesia
Que ao invés de torcer o nariz
Vibrou e nos deu um SALVE de alegria.
Parece nada, mais ganhamos o dia.



((( Camila Senna )))



segunda-feira, 7 de março de 2011

Átomo...



Fui adiar a claridade
Levar as sombras pra passear
Encontrei outra pessoa
Na mesma rua a reclamar.

Andei cansada...
De tudo um pouco
De tudo, de nada ...
Depressão?
- Acho que não.

Talvez falta de firmeza...
Não basta a fineza!
Pode ser também falta de jeito,
Afinal nem tudo que você diz: “é o que é”.
(Perdoe mas... você não é bom em respeito).

Ainda tem o lance do átomo
Que colide com outra parte de si...
E forma em nós um tesouro
Ou um besouro?

Você não sabe
Passa por cima
Queima sem ler
Queima sem saber.

Acredita no que vê.
Nem imagina o meu ser...
Nem imagina que com você
Não posso mais viver."



(((Gabriela Boechat)))




Sacerdotisa...

SENNA

A humilhação é insistente e desde sempre me atormenta.
Mas sou dura na queda!...
Não permito-me ser submissa...
Não me faço de vítima, sou indomável!

A vida me apresentou pessoas vaidosas
Pessoas orgulhosas, cheias de si.
Tentando fazer a todo instante, com que eu me achasse sem valia...
Pessoas teóricas e frias. - eu sou mulher de prática, de emoção, de fantasia!

Não aceito humilhação. Embora algumas vezes,
A mesma me confronte, me encare, me desafie!
Mas não sou fraca, sou idealista.
Sou Minha Alquimista.

Em dias insípidos, busco o agridoce.
Em dias cortantes, faço-me flexível.
Em dias frios, visto-me de sol.
Em dias sem paixão, não adianta, perco o ímpeto!

Entro em crise na esfera coração!
Busco sinceridade e dou de cara com a soberba.
Sou feliz um dia. E os outros não!
Tenho tudo! Mas não tenho nada!

Será que a vida para mim já basta!
Que mistério é esse?
Indago...
Quero colher o fruto, mas ele nunca está maduro.

Está tudo errado!
O meu passado...
O meu presente.
O futuro não se mostra, quero apenas uma simplória resposta.

Sei que tenho a marca,
Sei que tenho o dom,
Sei que sou sacerdotisa,
Mas estão brincando de pique esconde comigo!

Sou de carne e osso, à espera do alvoroço.
Sou de sangue e vida, à espera da quimera.
Sagrada e desejada é a paz para mim!...
Tenho-a tatuado em meu corpo, ela sim! Deixo-me possuir!



((( Camila Senna )))


A inimiga...


Aprendi
Da maneira mais gentil
Que minha inimiga mora aqui,
Em meu ouvido esquerdo.
É ela que fala do medo
É ela que ri descontrolada
Quando a mão que afaga bate,
Quando a mão que bate afaga.
No costume da madrugada
Na hora do seu sono
Na hora do meu dono.
É ela que sai do nada vestida de guerra
Prega assim a lança em meu ombro
Me causa espanto.
Tinha esquecido dessa gana de ir!
Mas pior é quando em remanso ela chora encolhida
Porque, sem nada explicar, meu amado me manda ir...


((Gabriela Boechat)) 

quinta-feira, 3 de março de 2011

Um Poema da Rotina, um Poema...



 

Quis por um momento à sós, empunhar uma caneta, e naquela melodia adocicada, me via numa circunstância inusitada excretando umas palavras de emoções e conflitos para uma platéia que me aplaudia.
Aquela situação, desprovida de planos, mapas e sem o calor das veias me angustiou.
Os conflitos, ora se existiam... Refletiam uma ausência de um tudo de sombras, de estados bem intensos, de idas e vindas, carregados de guirlandas, peti pois e peti fours... De gente, ventos, mares, redemoinhos que me arranhavam as vistas.
E eu lá, no mundo das pessoas sentindo tudo aquilo sem vontade de falar!
É que as pessoas, todas elas possuem sangue, pele e músculos à serviço da rotina.
Elas vestem seus corpos com voil, couro e esmalte. Se comunicam através dos códigos, e deslizam para suas alcovas hibernantes. Não são mais pontas de icerbegs... Mergulham perdidamente entre eles...!
Juntas estão sós, e sós, anseiam estarem juntas.
O desabafo com palavras, foi apenas uma codificação do estado solitário do mundo externo, e um desamparo do imenso mundo de dentro, infinito.
Foi uma forma de evacuar sentidos iguais ao de todo o mundo das pessoas; na esperança de encontrar eco, ou... Quiçá sim-ples-men-te esvaziar-se desse nada que tanto incomoda... Buscando a justificativa ideal de não mais ser necessário escrever emoções, nem tragédias, nem comédia... (risos, muitos risos) E depois... Quem sabe? Realizar um absoluto...?

"Aurbana" 

30.11.2010 


((( Claudina Nunes )))



quarta-feira, 2 de março de 2011

A Arte e a Cultura da Baixada Fluminense

Fazenda São Bernardino, em Nova Iguaçu.

 

A Baixada Fluminense, periferia da região metropolitana do Rio de
Janeiro, vem, aos poucos, reescrevendo a própria história. A
denominação “baixada” é recente, pois, até o século passado, a região
era chamada “recôncavo da Guanabara”. Sempre foi uma região muito
próspera, primeiro com os engenhos de açúcar, depois com a produção de
café e, até o século passado, com a laranja. Frequentemente escrita,
fotografada e interpretada por gente que se encanta diante de tanta
riqueza cultural, a Baixada desponta como região promissora no Estado,
como consequência do crescimento do espaço urbano, econômico e até da
importância política.

Sua cultura tem a forte influência dos negros e nordestinos que

engrossam a estimativa de aproximadamente quatro milhões de
habitantes, segundo os dados do IBGE, e, mesmo assim, é tão pouco
equipada com aparelhos culturais e de educação. Segundo os dados do
Sindicato de Artistas e Técnicos em Espetáculos em Espetáculos de
Diversões do Estado do Rio de Janeiro (SATED/RJ), é da Baixada
Fluminense o maior número de profissionais com registro profissional
no interior do Estado do Rio de Janeiro, abrigando, portanto,
significativa mão-de-obra para a capital.

Vêm ocorrendo excelentes iniciativas por parte do terceiro setor,
inclusive do setor privado, ora numa tentativa de minimizar as
desigualdades nas oportunidades de acesso à produção cultural, ora
para atender ao crescente interesse da população em apreciar as mais
diversas manifestações artísticas.  Dentre estas iniciativas, há os
grupos de dança (do maculelê ao clássico), as mostras de teatro (dos
amadores aos profissionais), as coletâneas literárias e mostras de
música (dos grupos de pagode aos de especialidade erudita), revelando
o inquestionável talento desses cidadãos.

Os artistas da Baixada Fluminense, em suas diferentes segmentações,
têm buscado incessantemente conquistar um espaço de convivência sem
preocupação partidária ou qualquer bandeira; eles compartilham a
condição de viverem numa região periférica e a determinação de que
algo extraordinário aconteça. E assim também continuam as ONGs com
seus cursos de música, de circo, de dança, de teatro, motivando,
empreendendo, oportunizando novos cidadãos, afirmando a beleza de seus
cantos, seus gestos, sua arte.

A emoção faz parte desse povo que, ao ter a chance de se expressar,
deixa transparecer a explosão da alegria e a certeza de seu valor
cultural. A autoestima vem aumentando. A Baixada tem o seu dia, 30 de
abril, marco da sua expansão pela inauguração da primeira estrada de
ferro construída no Brasil.

Às organizações que defendem e procuram integrar a sociedade
“baixadense” creditamos o sucesso desse reconhecimento mútuo. Muitos
encontros e muitas articulações são essenciais, como a idealização do
Consórcio Intermunicipal de Cultura, iniciada no ano 2000 na Faculdade
de Educação da Baixada Fluminense (FEBEF), e, agora, a concretização
de um sonho, que é a reestruturação do Centro de Artes e Cultura da
UFRRJ, no campus Seropédica.

A Baixada Fluminense é um diamante que vem sendo lapidado por uma
pluralidade sem fim de talentos ainda escondidos. Com toda essa força
e empreendimento, pretendemos revelar ao mundo todo esse potencial;
temos a chance de fortalecer tanto culturalmente como economicamente o
Estado do Rio de Janeiro, vitrine de um país livre, rico, com intensa
diversidade natural e cultural.

Assim experimento e sinto-me envolta numa vibração de esperanças que

se renova a cada dia em milhares de cidadãos que produzem suas
riquezas com fé, com garra, com arte, que geram o progresso que
multiplica em cada rua, em cada bairro, em cada cidade, o real sentido
da vida.
- Texto publicado no Informativo Cultural da UFRRJ (CAC), edição Outubro/2009.


* Claudina Oliveira é Atriz; Diretora de Produção; diretora do Fórum
de Cultura da Baixada Fluminense; idealizadora e realizadora do
EncontrArte – Encontro de Artes Cênicas da Baixada Fluminense - e
realizadora do projeto Miss Baixada desde a primeira edição.



((( Por Claudina Oliveira )))